Pesquisa Eleitoral Funciona?
Sim! Apesar de ser uma questão polêmica, que sempre costuma vim à tona antes de uma eleição, o índice de acerto de uma pesquisa eleitoral é muito elevado.
A importância desse tipo de pesquisa é muito grande, dado que ela motiva certas modalidades de voto, como o voto útil.
Mas agora, vamos ver mais detalhes sobres essas pesquisas. A forma como funciona, alguns detalhes metodológicos e pelo menos alguns dos inúmeros exemplos de acertos de previsão.
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Como funciona uma pesquisa eleitoral
Antes de questionar SE funciona, é importante saber COMO funciona. Esse tipo de pesquisa geralmente é quantitativa, sendo realizada a partir da seleção de um grupo de amostragem. São selecionados indivíduos com características semelhantes, como idade, localização geográfica e sexo, sendo entrevistados na rua ou em seu próprio domicílio.
A partir dessas entrevistas, uma porcentagem é calculada. A mais comum, é a que se refere a intenção de voto, mas também pode ser feita para outros fins, como índice de rejeição ou avaliação de governo.
Margem de erro
Depois dessa prévia, de COMO funciona, há ainda mais um detalhe antes do SE funciona. Tal “detalhe”, é chamado de margem de erro.
Margem de erro é uma estatística que mostra o tamanho do erro amostral aleatório em uma pesquisa. Em outras palavras, como trata-se de uma variável muito volátil (a preferência dos indivíduos), essa pode conter erros. Mas os métodos usados pelas pesquisas eleitorais, estão cada vez mais reduzindo esses erros.
Intervalo de Confiança
Os resultados das pesquisas eleitorais são analisados em torno dos chamados de intervalo de confiança.
Aplicado na estatística em 1937, por Jerzy Neyman, o intervalo de confiança é a estimativa de um parâmetro populacional não conhecido.
No geral, as pesquisas eleitorais fixam um intervalo de confiança de 95%. Vamos considerar 100 pesquisas feitas com a mesma população, e um candidato com 50% de intenção de votos. Em pelo menos 95 levantamentos o resultado estará dentro da margem de erro estipulada.
Nate Silver: pesquisas eleitorais funcionam!
Na eleição para presidente nos Estados Unidos realizada no ano de 2012, Barack Obama era apontado como o grande favorito. Grande parte das pesquisas eleitorais, indicavam a reeleição do candidato democrata.
Provando a eficiência das pesquisas, a vitória de Obama ocorreu, sendo ele reeleito como presidente dos Estados Unidos.
Mas superando todas as expectativas, o estatístico Nate Silver, acertou o vencedor de todos os 50 estados americanos, o que é determinante para a escolha do líder americano.
Pesquisas eleitorais funcionam no Brasil
A eficiência das pesquisas no Brasil está ligada ao elevado nível de respeitabilidade de institutos nacionais. Mesmo com toda a complexidade envolvida sobre o tema, as previsões eleitorais realizadas no Brasil possuem uma alta margem de acerto.
Como exemplo de acertos, pode ser destacado as últimas eleições para presidente. O candidato Luiz Inácio Lula da Silva, era apontado pelo Datafolha como o grande favorito na eleição de 2006. Essa previsão acabou se tornando realidade, confirmando a eficiência da estimativa.
Outro exemplo ocorreu na eleição para presidente no ano de 2014. Mesmo com todo o cenário de indecisão política e econômica, as pesquisas apontavam a candidata Dilma Rousseff como favorita ao pleito. Algo que também se concretizou, com a candidata sendo reeleita com cerca de 51,64% dos votos válidos.
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