Controle de Qualidade em Pesquisas

Controle de Qualidade Pesquisa Eleitoral
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As pesquisas de opinião pública são ferramentas imprescindíveis para a tomada de decisão em campanhas eleitorais. Mas para isso, é necessário ter certeza de que as informações ali contidas são confiáveis e refletem a realidade do público pesquisado.

Para isso, o Instituto responsável pela realização do levantamento precisa ser extremamente meticuloso na condução do trabalho. A seguir, vamos detalhar como o Instituto OPUS realiza o controle de qualidade nas pesquisas eleitorais e de opinião pública.

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Formulação do questionário

A controle de qualidade do trabalho começa bem antes do período de campo de uma pesquisa de opinião pública. E o primeiro passo é dado na formulação do questionário.

Já discutimos aqui no blog sobre a influência da posição da pergunta no resultado da pesquisa. Mas também existem outros fatores determinantes.

Um deles é o tamanho e tempo de aplicação da entrevista. Em questionários muito longos, o respondente pode abandonar a entrevista antes do término, jogando por água abaixo todo o trabalho realizado. Acontece também de o entrevistado também pode responder “qualquer coisa”, acelerando assim o encerramento, mas provendo respostas vazia.

Tempo máximo de aplicação de um questionário

Para fins de referência, tomamos como tempo máximo de aplicação de um questionário 15 minutos, caso ele seja conduzido em pontos de fluxo, no local de trabalho ou na porta das casas.

No caso de entrevistas dentro de residências, o limite superior seria de cerca de 45 minutos. Um exemplo desse tipo de levantamento seriam as pesquisas de orçamento familiar e de estudo socioeconômico.

Pré teste: A ferramenta para análise de qualidade do questionário

A ferramenta para analisar a qualidade do questionário é o pré-teste. Nesta etapa da elaboração do trabalho, um especialista em pesquisas de opinião pública vá a campo e aplica o questionário no público alvo do levantamento.

Ao analisar o comportamento dos respondentes, o diretor do instituto faz as alterações necessárias para o bom desempenho da pesquisa.

Seleção e treinamento de aplicadores

Finalizada a elaboração do questionário, dá-se início ao trabalho de campo. Nesta etapa, a equipe de aplicadores do Instituto vai ao local da pesquisa e começa o processo de entrevista da população.

É de vital importância que o trabalho seja conduzido por entrevistadores treinados. Que tenham consciência da importância do trabalho realizado e sejam éticos. O ponto de contato entre o Instituto e a opinião pública acontece nesta etapa.

É fundamental que a equipe seja bem remunerada e valorizada, pois o serviço é exigente no âmbito físico e intelectual.

Sistema de coleta de formulários

No Instituto OPUS realizamos todos os trabalhos com o auxílio de tablets. Assim, é possível acompanhar em tempo real a aplicação dos questionários.

Ao final de cada entrevista, o material coletado vai para a sede do Instituto, onde o controle de qualidade é realizado imediatamente. Além das respostas, são coletados os seguintes dados: duração da entrevista, coordenadas de GPS e de maneira opcional fotos, vídeos e áudios.

Coordenação de Campo

O Coordenador de campo é o responsável pela gestão dos aplicadores durante a coleta dos questionários. É ele quem explica os objetivos do trabalho, o público a ser pesquisado e a metodologia de coleta.

O coordenador também fica em contato com a central de qualidade para identificar possíveis pontos de melhora na aplicação.

Checagem

Após o final de cada entrevista, os dados coletados são automaticamente enviados para a central de controle de qualidade. Assim, os checadores podem verificar os parâmetros amostrais, as coordenadas de onde a entrevista foi realizada, o tempo de duração e o áudio de algumas seções do questionário.

Após avaliar todos os aspectos, o profissional de qualidade pode aprovar ou reprovar a entrevista. Na grande maioria dos casos, a aplicação é aprovada sem ressalvas. Mas caso haja algum comentário, o checador entra em contato com o coordenador de campo, para que este oriente o aplicador.

Construção do relatório

A construção do relatório é a parte que mais exige esforço intelectual em todo o processo de pesquisa.

Uma pesquisa com análises rasas não é suficiente para uma tomada de decisão consciente. O pesquisador deve mergulhar nos dados, realizar cruzamentos, entender o sentimento da população.

Além disso, deve empregar recursos visuais adequados à compreensão do cliente, como gráficos, mapas, tabelas, etc. É importante sempre buscar a clareza nas análises, uma vez que muitos contratantes não dominam o jargão técnico do mercado de pesquisas eleitorais e de opinião pública.

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